Florian Kummer
Por Olga de Mello
Tarde demais? Clima global a um passo do caos.
Aquecimento global, inundações, aumento do volume do mar. O cenário apocalíptico sugerido pelas mudanças climáticas que assolam diferentes regiões no mundo pode levar a alterações no mercado de seguros. Até agora, danos causados por catástrofes naturais nem sempre contavam com cobertura. A frequência desses fenômenos, no entanto, já é vista como oportunidade pelo mercado, embora os cientistas não concordem plenamente quanto aos riscos nas variações que atingem o planeta.
Antes de criar qualquer nova cobertura em seguros, para diferentes clientes, é preciso mudar a cultura do mercado brasileiro, acredita Florian Kummer, diretor de Subscrição de Resseguros de Ramos Elementares para a América Latina da Swiss Re. Kummer conversou com a revista Cadernos de Seguro sobre um estudo realizado pela companhia, que fez uma estimativa sobre as perdas anuais no Brasil com inundações, e abordou a necessidade de criação de um produto que cubra os desastres naturais.
Além dele, a Cadernos também entrevistou o geólogo Geraldo Lino, que defende a adaptação da humanidade às atuais condições climáticas, e a professora do Programa de Pós-graduação em Meteorologia da Universidade Federal de Santa Maria, no Rio Grande do Sul, Nathalie Tissot Boiaski, uma das principais estudiosas do fenômeno El Niño no País.
Baixe aqui a entrevista completa
21/01/2016