Controle de preços e reajustes não reduzirá variação dos custos médicos-hospitalares
Desde tempos muito antigos, antes até da organização
que conhecemos hoje como governo, já existiam tentativas de controlar a economia, especialmente preços e salários. A noção de que se deva chegar a um preço "justo" para determinadas mercadorias sempre esteve presente em nossa civilização.
Historiadores econômicos relatam tentativas neste sentido há mais de 40 séculos. A mesma intenção permanece viva nos dias atuais, inclusive no setor de saúde suplementar, que já tem regulados os reajustes dos planos individuais e não raramente surgem "novas" propostas de controle também dos planos coletivos. Os argumentos contrários ao controle de preços não são meramente acadêmicos, mas também históricos.
A ineficiência e escassez inerentes à adoção dessa política econômica estão presentes há milhares de anos.
19/07/2016 11h15
Por José Cechin, Sandro Leal Alves e Álvaro Almeida
Diretor Executivo da Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde); Economista e Superintendente de Regulação da FenaSaúde; e Especialista em Regulação de Saúde da FenaSaúde.
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